Esta notícia pode tranquilizar as pessoas que apreciam os prazeres da
mesa. Reduzir de forma drástica a ingestão de calorias não parece
prolongar a expectativa de vida de primatas.
A opinião deriva de
um estudo de 25 anos com macacos rhesus (Macaca mulatta) que tiveram sua
alimentação reduzida em 30 por cento em comparação com um grupo de
controle, e representa outra reviravolta na noção de que a simples
mudança desencadeada por uma dieta pode retardar o envelhecimento. As
descobertas foram publicadas na revista Nature e sugerem que genética e
composição alimentar são mais importantes para a longevidade do que
apenas o total de calorias.
"Era fora do comum o pensamento de que
a simples diminuição das calorias produzisse uma mudança tão grande",
afirma Don Ingram, gerontologista da Universidade do Estado de
Louisiana, em Baton Rouge, que projetou o estudo quase três décadas
atrás, quando atuava no Instituto Nacional do Envelhecimento (NIA), em
Bethesda, Maryland.
Contudo, quando o estudo financiado pelo NIA
iniciou, os estudos sobre restrição de calorias em animais de vida curta
sugeriam essa conexão. Os experimentos haviam demonstrado que a fome
fez com que vermes nematoides vivessem mais. Outros estudos demonstraram
que os ratos que receberam refeições menos calóricas que as de seus
irmãos, vagarosos e calvos, permaneciam com os pelos brilhantes e vigor
juvenil. Mais recentemente, estudos moleculares sugeriram que a
restrição calórica, ou os compostos que imitavam seus efeitos, podia
desencadear uma grande quantidade de mudanças na expressão do gene que
tinha como efeito final retardar o envelhecimento.
Fonte: msn.com
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