segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Redução drástica calórica não contribui para longevidade!

    
     Esta notícia pode tranquilizar as pessoas que apreciam os prazeres da mesa. Reduzir de forma drástica a ingestão de calorias não parece prolongar a expectativa de vida de primatas.
    A opinião deriva de um estudo de 25 anos com macacos rhesus (Macaca mulatta) que tiveram sua alimentação reduzida em 30 por cento em comparação com um grupo de controle, e representa outra reviravolta na noção de que a simples mudança desencadeada por uma dieta pode retardar o envelhecimento. As descobertas foram publicadas na revista Nature e sugerem que genética e composição alimentar são mais importantes para a longevidade do que apenas o total de calorias.
    "Era fora do comum o pensamento de que a simples diminuição das calorias produzisse uma mudança tão grande", afirma Don Ingram, gerontologista da Universidade do Estado de Louisiana, em Baton Rouge, que projetou o estudo quase três décadas atrás, quando atuava no Instituto Nacional do Envelhecimento (NIA), em Bethesda, Maryland.
     Contudo, quando o estudo financiado pelo NIA iniciou, os estudos sobre restrição de calorias em animais de vida curta sugeriam essa conexão. Os experimentos haviam demonstrado que a fome fez com que vermes nematoides vivessem mais. Outros estudos demonstraram que os ratos que receberam refeições menos calóricas que as de seus irmãos, vagarosos e calvos, permaneciam com os pelos brilhantes e vigor juvenil. Mais recentemente, estudos moleculares sugeriram que a restrição calórica, ou os compostos que imitavam seus efeitos, podia desencadear uma grande quantidade de mudanças na expressão do gene que tinha como efeito final retardar o envelhecimento.

Fonte: msn.com

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